De acordo com os especialistas os veículos automotores são responsáveis por 26% de toda poluição do ar em escala global. A tecnologia limpa vem ajudando a diminuir essa porcentagem. Motores já estão sendo modificados, fabricantes tem apostado as fichas no “ downsizing” (motores mais eficientes com menor capacidade cúbica), redução do peso e adoção de fontes alternativas de energia. Tudo graças ao conceito de tecnologia limpa.
Na Inglaterra, por exemplo, motoristas poderão recarregar carros elétricos enquanto dirigem por estradas do país. O projeto do governo é testar a tecnologia de carregamento veicular sem fio. O sistema seria instalado sob o asfalto em algumas das principais rodovias evitando que motoristas precisem parar para recarregar as baterias.
Outra tecnologia que vem sendo bastante falada é o Biodiesel que é produzido a partir de mamona, dendê, girassol, babaçu, amendoim, pinhão-manso, soja e colza (canola). Tem ainda o GNV: encontrado em regiões porosas no subsolo. Este material só inflama a 620°C, temperatura mais alta que a do etanol (200°C) e da gasolina (300°C). Tem queima, porém menos poluente.
Essas tecnologias que vem sendo descobertas ajudarão outros setores que também são afetados diretamente pela emissão de poluentes dos carros, como é o caso da mobilidade urbana. É o que acontece na cidade de São Paulo que com um alto tráfego de transportes, paga um preço alto. O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) realizou um estudo onde apontou que os automóveis são responsáveis por cerca de 65% das emissões de poluentes na cidade de São Paulo. O mesmo estudo afirma que os ônibus representam 19% dos poluentes lançados na atmosfera.
Sem dúvidas, novas tecnologias pensando no meio ambiente devem impactar o mercado de autopeças que será desafiado também a buscar práticas sustentáveis através de materiais que ajudem a diminuir os poluentes.
É nesse momento que empresas comprometidas estão atentas aos movimentos do mercado estudando possibilidades para um futuro seguro para o meio ambiente.